31/03/09



Já não basta às criancinhas terem de andar meses a fio a tentar compreender o bilu, bilu, pitupi, pitupu dos adultos, ainda inventam estas coisas verdadeiramente ridículas. Depois queixam-se de que os miúdos cospem a papa, crescem e tornam-se quase suicidas ao volante dos triciclos, aplicam-se na arte do pontapé nas canelas... Consigo entender a sede de vingança deles. Sinceramente, consigo.

Desfile de outros modelos verdadeiramente ridículos, aqui.

20/03/09

me: bzzzzzzzz
(hoje vesti o fato da Abelha Maia, para comemorar a chegada da Primavera amanhã)
He: ai... estou ofuscado com tanto amarelo
me: (batendo as asas)
(apontando o ferrão)
(à tua testa, claro)
também me sinto sexy neste amarelo ofuscante
He: acenando com um pote de mel... hmmm, tão bomm
me: ahaha
(tentando resistir ao pote de mel, ainda atenta ao alvo inicial)
He: tirando um ramo de flores de trás das costas
(isto deve resultar)
me: é o quê?
He: não sei. estás a ver aquele canteiro ali fora que tinha flores?
me: o do vaso verde (da cor do Sporting)?
[fogo, nem devia falar nisto...]
He: (oh nem cheguei a gozar contigo)
me: (afiando o ferrão)
He: sim, o verde, de 7-up
(hehehe)
me: sim... sei qual é
He: e o laranja de 5-à-sec
me: estás rodeado de flores, é isso?
He: bem protegido
nenhuma abelha consegue resistir
me: os teus colegas sabem que lhes chamas flores?
He: nenhuma irá chegar até mim
:P
me: nenhuma colega?
clarrrrroooo
He: opá!
me: ahaha
1-0 (só assim para terminar o assunto)

17/03/09

Ainda estou aqui sem saber se devo tremer de medo, chorar de desgosto, abrir aquela foto zipada e ficar com um vírus no computador ou, simplesmente, escrever um post de quatro linhas sobre o tema. Pronto, que se lixe, escrevo o post de quatro linhas.

13/03/09

Pff, isto hoje está BRG. O mal só se remedeia com uma bela DST. E pensam vocês: WTF quer ela dizer com isto?

10/03/09

Nem todos os olhos nos dizem tudo de mão beijada. Por mim, gosto dos quase indecifráveis, quase impossíveis de ler. Dos pausados, dos que parecem pestanejar em câmara lenta, dos que nos deixam em suspenso sem saber se aquele olhar quer dizer sim, não, talvez ou nem por isso. Gosto dos olhos que nos obrigam a espreitar lá para dentro e nos deixam sem fôlego. Até falarem. É como os sorrisos. Os mais fáceis são simpáticos. Aqueles que estão sempre lá desenhados. Mas eu fico presa nos que explodem nas bocas sizudas, assim sem mais nem menos. Esses são muito mais reconfortantes, quentes. E por falar em quentes, lembrei-me das mãos. As minhas estão sempre frias e gesticulam para lá e para cá. Imagino que não é fácil aos outros tentar observá-las. Eu gosto de ver umas mãos quietas por uns momentos. Gosto, por exemplo, de ver uma mão a segurar um queixo, não para poder ler-lhe as linhas, porque não sei, mas para poder olhá-la. Hoje deu-me para isto. Na volta amanhã falo de pés... ou de qualquer outra parte do corpo.

02/03/09

Quando me sinto assim, endiabrada até aos ossos, temo pelos outros. Temo que se sintam possuídos pelo desespero de me quererem espancar e não poderem. Porque nestes dias em que me sinto assim, com um comportamento capaz de acabar com a paciência a um santo, e me ameaçam, digo logo que sei de cor o telefone da APAV. 21 888 4732. E este post, sim, faz serviço público.