Deixou cair a fita amarela aos pés, ajeitou o vestido, os cabelos, perfumou-se, pôs um pé na caixa, depois o outro. Enroscou-se no algodão como se fosse uma boneca de porcelana. Fechou os olhos e concentrou-se. Do lado de fora, a fita amarela ganhou vida, serpenteou e envolveu-se na caixa. Só mais um esforço, pensou ela, só falta dar o laço. E a fita amarela formou um laço e deixou cair as pontas soltas. “Cuidado, frágil”, lia-se.
30/09/09
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2 comentários:
?!
Que andas a ler?
Muito bom!
abraço
P.
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