14/12/09

Pegamos nas peças, viramos para a esquerda, para a direita, coçamos a cabeça, pensamos que raio, e nada. Aquilo não encaixa. Às tantas, teimosos (ou será persistentes?), damos por nós a saltar-lhes em cima, depois de tantas outras posições que já experimentámos, até o pino, e continua sem encaixar. Perdemos a paciência. Martelo nisso, diz alguém. Não vale, é batota. Não sou batoteira, prefiro mil vezes perder, ficar com as peças cada uma para seu lado, deitadas fora numa gaveta, a alcançar a vitória assim, à trouche-mouche. E depois um dia aquilo rebenta e alguém leva com uma peça no meio da testa. E faz um galo. E isso é li-xa-do!