20/08/08

A história não é original para quem viu O fabuloso destino de Amélie Poulin, mas tem graça o facto de alguém se ter lembrado de torná-la real. O duende da foto, que vive no jardim de uma senhora chamada Eve Stuart, desapareceu de um dia para o outro e ninguém imaginava o que lhe pudesse ter acontecido. Sete meses depois, quando a dona já tinha perdido as esperanças de voltar a vê-lo, lá (re)aparece o duende à porta de casa, acompanhado de uma longa carta revelando todas as suas aventuras, e de um álbum de fotos (uma delas é aquela ali de cima), registo dos vários locais por onde passou. Quando deu de caras com o seu Murphy, Eve Stuart entrou primeiro em choque, depois em pânico, temendo que ele viesse artilhado de uma bomba (que isto nos dias que correm, nunca se sabe se o vizinho do lado não é primo do Obama, Osama... Osama, é Osama). Quando viu o álbum de fotos e leu a carta, Eve esboçou o primeiro sorriso. Mesmo estando o seu Murphy sem pés (de tanto caminhar?).

18/08/08

Ao 114º post, ela revela...

Aqueles bicos-de-pés não são os meus.

12/08/08

Hoje apetece-me brincar com bonecas...






É uma perdição entrar na casa da Blythe

08/08/08

(não posso dizer nada, estou a guardar o fôlego para apagar as quatro dezenas de velas + 1)

07/08/08

Mal desliguei o telemóvel ouvi uma espécie de prrrlimm e olhei imediatamente para o chão. Era impossível ser uma moeda que tivesse deixado cair. Apalpei as duas orelhas. Também não foi um brinco. Chaves faziam maior alarido. Hmm, mas eu tinha a certeza. Sentia-me mais leve, alguma coisa teria deixado para trás. Voltei a percorrer a calçada em meu redor. Uma beata, um pedaço de papel, mas nada que pudesse ter-se soltado de mim (sim, os braços também os tinha). Desisto, pronto. Segui caminho e só depois percebi. Era ela. Era a preocupação que tinha deixado para trás, estatelada nas pedras da calçada. Bendito telefonema.

06/08/08

É hodrrível edescrever com o dariz endupido.

01/08/08

Lido mal com números, lido pior ainda com insónias. É por isso que a teoria de contar ovelhas quando o sono quer ser mais teimoso do que eu, não resulta. A coisa até começa muito bem. Penso num prado verdejante, numa cerca de um branco imaculado, imagino uma multidão de ovelhas acabadinhas de lavar com Soflã e inicio a contagem. Parto da ovelha número 1 e perco-me umas dezenas depois… e o sono nada. Tenho até tempo de imaginar a árvore genealógica daquelas ovelhas. Para a próxima vez, faço como um certo rei e experimento podar a lua em vez de contar ovelhas. Está decidido.