29/01/08

hoje

vinha a ler no Metro (jornal) que os abraços funcionam como uma terapia “com efeitos positivos para a saúde” e que até há pessoas especializadas neste tipo de manifestação carinhosa. Para quem não sabe, dizem os abraçoterapeutas que um bom abraço é-o com o corpo todo, sem palmadinhas nas costas e em silêncio. Pelos vistos, só desta forma se experimentam todas as emoções de uma forma profunda. Aqui fica o meu abraço, que abraçar dá saúde. E este post foi uma boa desculpa para promover o saleiro/pimenteiro. Mesmo giro...

25/01/08

tóin, tóin


na escala de um a dez tenho zero paciência para o desporto. Detesto o culto do ginásio, mas admito que volto a cabeça sempre que alguém, homem ou mulher, passa por mim a deslizar em cima de um par de patins daqueles todos xpto. O que eu gostava de pôr uns nos pés sem ficar com aquela certeza de que o chão é a minha meta mais próxima, logo depois de ficar na posição vertical. Imaginem o meu entusiasmo quando dei de caras com este belo exemplar da foto. Ridículo? Ligeiramente. Mas dá ou não vontade de sair por aí a saltar que nem um canguru tresloucado? A mim dá, mas eu tenho muito pouco juízo, é certo.

23/01/08

quando

era adolescente estava convencida de que me ia ver livre do mal na idade adulta. Mais uma teoria que caiu por terra, a juntar a tantas outras. Quando recebo um elogio, ou digo um disparate, ou sou apanhada numa mentira (daquelas perfeitamente inofensivas, note-se), não resisto ficar vermelha como o tomate que se segue. Começo a pensar que isto ainda vai durar até ao dia em que ouvir um piropo enquanto me passeio pelo corredor do lar de idosos (daqueles que só recebem idosos. E esta só percebe quem leu um post anterior).

22/01/08

se

um puto de 13 anos der com um vídeo destes e clicar ali no “I’m over 18”, o que será que acontece? Sai um braço do monitor que lhe dá um valente puxão de orelhas? Aparece no dito vídeo o pai e a mãe a dizerem “ahhh, foste apanhado, vais ficar 122 dias sem jogar playstation”? O computador está programado para evaporar dois segundos depois? Nunca compreendi como é que esta questão da maioridade funciona na Internet.

...

E ainda estou na dúvida sobre a forma como aquilo se segura ali...
Proposta Valisere, Primavera/Verão 2008

21/01/08

até

estava disposta a arriscar um jantar no melhor restaurante de Lisboa. Estou quase, quase certa de que seria aposta ganha, ninguém ia conseguir adivinhar o que isto é. Eu, admito, falhava redondamente.

18/01/08

estou

quase a entrar em pose oficial de fim-de-semana.
E um dos pezinhos balança a este ritmo.

17/01/08

afirmações que quase me convencem

O que mais aprecia nas mulheres?
“O simples facto de serem mulheres…”

Nota: A Penelope Cruz é a namorada mais recente que se conhece ao Javier Bardem. E aquela mão não é certamente a dela.

...

"Recebe idosos". É melhor frisar não vá alguém aparecer à porta com um recém-nascido nos braços.

16/01/08

nem

de propósito. Ontem falo nele e na falta que me faz e hoje lá está, meio escondido é certo, a querer mostrar-se. Dou por mim a pensar: será que existe aqui algum mecanismo que faz com que… Hum, vou experimentar escrever agora outra coisa que não me importava nada que me acontecesse. “Era mesmo bom que me saísse o Euromilhões no próximo fim-de-semana”. E até vou já tomar nota da chave. Mas essa não partilho, claro.

15/01/08

decididamente

não vivo sem ele. Quer dizer, vivo mas vivo pior. Gosto de acordar e senti-lo a brilhar para mim. Que egoísmo, “senti-lo a brilhar para mim”. Como se ele brilhasse em exclusivo, como se mais ninguém ficasse com aquela sensação de falta quando ele não está, como se mais ninguém pudesse queixar-se da ausência dele. Não sei, sem o sol na minha vida sinto-me menos capaz…

14/01/08

Dr. Robin

hoje

dei por falta de um botão no meu casaco. Tendo em conta que de vez em quando falo com eles, pergunto-me se terá desertado ou cometido suicídio, de tão farto de me aturar. Seja como for, tanto eu como o casaco já não contamos com ele.

10/01/08

sei...

o cursor do rato pisca e pisca e pisca e eu continuo a olhá-lo. Escrevo, apago, volto a escrever. Paro. Penso. Nada. Queria começar por dizer que sei o que quero, ia toda lançada, mas não há meio de continuar a frase. Não vou deitar as culpas nos dedos. É uma tentação, mas não vou. Não são eles que estão muito preguiçosos e não querem dar forma ao resto das palavras. Sou eu, o problema sou eu toda (aqui vou incluir os dedos). E com todo o meu positivismo, vou acreditar que o facto de não sair palavra nenhuma depois do “sei o que quero” , pode simplesmente querer dizer que, neste preciso momento, não tenho o que quero e está a ser difícil fazer por isso. Se calhar falta-me a coragem para fazer o que sei ser certo. Essa é que é essa. Mas também acho que não temos de ser sempre valentes e corajosos e determinados e… isso tudo. Que bom que era se sempre que nos fizesse falta a valentia, a coragem, a determinação e isso tudo, fosse só chamar por elas. Como acontece quando nos chamam pelo nome e nos pedem um favor. “Coragem, preciso que me ajudes aqui a fazer isto, ajudas?” E era assim. As palavras vinham, ajudavam e nós podíamos voltar a dormir que nem uns anjinhos.

09/01/08

casa

em obras (uma dor de cabeça), separação temporária da cara-metade (há quem alinhe nisto), descansar dos vizinhos barulhentos (e alguns são-no), quem-casa-quer-casa ou simplesmente dizer basta à rotina do dia-a-dia. A solução pode passar por pedir tecto ao Ikea. O Mark fê-lo, porque não tem dinheiro para pagar a estada num hotel em Nova Iorque. Ir para fora cá dentro ou um novo conceito de couchsurfing...

03/01/08

em 2008

este bem que pode vir a ser um dos gestos mais censurados do ano.