29/12/09

Não, não acredito em coincidências. Acredito no que tem de ser. Acredito que às vezes a luzinha parece estar fundida, ou funde mesmo. Acredito que não há ninguém que possa substituí-la por nós. É isso. A luzinha, aquela tal, temos de ser nós próprios a substituir. É armar o escadote, trepar os degraus um a um, esticar o braço e já está. Lá está a luzinha a piscar outra vez. Depois, já podemos voltar a descer o escadote com toda a segurança, sem medo que o chão que vamos pisar nos fuja. Nem há sequer que pôr um pé a medo no chão. É saltar do último degrau com os pés juntos. Eu estou assim como o cursor do rato enquanto espera que alguma palavra seja escrita. Estou a piscar. Outra vez.

22/12/09

Vou tirar-vos uma foto de grupo, tipo foto de empresa Natal 2009, estão a ver? Aquelas em que aparecem os cromos todos, com arzinho de totós. Juntem-se lá, vá. Acho que dá para ficarem ao lado uns dos outros. É isso ou tudo ao molho e fé no Pai Natal. Sorriam. E não se mexam agora...

21/12/09

Queria ver nevar assim.

17/12/09

Leio posts sérios (vírgula) posts menos sérios (vírgula) posts assim meio destrambelhados (vírgula) posts muito profundos (vírgula) posts sem sentido nenhum (vírgula) posts com o sentido todo (vírgula) posts mesmo parvos (vírgula) posts assim assim (vírgula) posts curtos e posts curtinhos (ponto) Às vezes (vírgula) mesmo quando se perde um post (vírgula) pode ganhar-se um bom comentário (ponto) E (vírgula) às vezes (vírgula) ainda melhor que um bom post são os comentários que recebe e o quanto nos fazem rir (ponto)
Hoje não se vai falar noutra coisa senão naquilo.

16/12/09

Eu
hoje decidi
armar a árvore de
Natal aqui. Por isso escrevo
assim, para ficar uma árvore feita
de palavras. Podia ter-me dado
para desenhar, mas o resultado
seria muito pior. Enfeitem-na. Deixo ali uma
caixa com tudo. Bolas vermelhas, todas do mesmo
tamanho, e pais Natal de feltro, de vários tamanhos.
Se derem pela falta da estrela, que toda a gente
gosta de pôr estrelas no topo da árvore,
olhem lá para o topo desta. Sim, já lá está a estrela.
Outra coisa: é bem possível que as luzinhas, aquelas que
piscam piscam em luz branca, estejam fundidas.
Na prateleira de cima da despensa encontram
uma caixa. Acho que guardei outras do ano passado.
Acho. Não tenho a certeza. E agora parece que já está na
altura de fazer o pezinho da árvore (será que isto
vai parecer mesmo uma árvore de Natal?)
Pronto, agora
é só pôr aqui
mais umas
palavras
e já está.
Oh, que
torto!

15/12/09

Lembrei-me agora de uma palavra e não consigo deixar de pensar nela. Começa pela letra F e tem mais as letras o, u, e, r, i, g, a... Brrrrr, o frio deixa-me disléxica.

14/12/09

Pegamos nas peças, viramos para a esquerda, para a direita, coçamos a cabeça, pensamos que raio, e nada. Aquilo não encaixa. Às tantas, teimosos (ou será persistentes?), damos por nós a saltar-lhes em cima, depois de tantas outras posições que já experimentámos, até o pino, e continua sem encaixar. Perdemos a paciência. Martelo nisso, diz alguém. Não vale, é batota. Não sou batoteira, prefiro mil vezes perder, ficar com as peças cada uma para seu lado, deitadas fora numa gaveta, a alcançar a vitória assim, à trouche-mouche. E depois um dia aquilo rebenta e alguém leva com uma peça no meio da testa. E faz um galo. E isso é li-xa-do!

13/12/09

É ela e eu...

09/12/09

Ando outra vez com aquela sensação estranha de que o Tempo foge de mim, faça eu o que fizer. Gira tão, mas tão rápido o ponteiro dos segundos que nem com anos de treino, idas ao ginásio, peso acima peso abaixo, corridas pelo parque e cigarros por fumar. Nada disto poderia alguma vez deixar-me em forma, de forma a conseguir competir com o Tempo, andar nem que fosse a par e passo. E lá vai ele, a saltitar, feliz e contente. Às vezes é-me provocador ao ponto de assobiar, de mãos atrás das costas. Espera, não vás tão rápido, digo, tentando apanhá-lo pela ponta do casaco. Ignora-me. Logo eu que sou tão dedicada ao relógio. Não saio de casa sem ele, troco-lhe a pilha, dou-lhe vida... Tudo ali certinho. E eu com tanto por viver, tanto por aprender. Será que tenho tempo para tudo? Vale-me o facto de só me lembrar disto uma vez por ano, mais ou menos por esta altura. Agora vou ali fazer o que me apetece. Sim, Tempo, que nisto não me tramas tu. Faço o que me apetece.

04/12/09

Saltar. Soltar. Quase perder a noção. Chegar lá. Estar lá. Ficar lá.

Sossegar. Apetece-me ficar quase quieta.

Apetece-me saltar e quase perder a noção. Outra vez. E voltar lá. Estar lá. Ficar lá.

Sossegar.

Apetece-me ficar quase quieta.

Esta música é isto... E eu às vezes sou isto também.

01/12/09

Pronto, este blog já tem mascote... Só falta arranjar-lhe um nome simpático.

27/11/09

A cabeça pode nem sempre bater muito bem, mas o coração parece ser perfeitinho.

23/11/09

Psst, é uma fatia destas, se faz favor.

20/11/09

Dormia a sono solto quando sentiu alguém soprar-lhe ao ouvido “devias aprender a bordar”. Aninhou-se, deixou-se ficar mais um bocadinho no sonho, a pensar que aquilo era mesmo do sonho, até voltar a sentir alguém soprar-lhe ao ouvido “devias aprender a bordar”. Stop. Pára tudo. Suspendeu a respiração, abriu os olhos, pegou nas mãos e puxou os lençóis até cobrir a cabeça, pestanejou muito a custo, pôs os ouvidos a jeito. Já fazia muito tempo que não ouvia aquela voz que dizia às pessoas para aprenderem coisas, quando as apanhava a dormir a sono solto. A última vez que a tinha ouvido, vai para lá de alguns anos, a voz dissera-lhe “devias aprender a tocar bateria”. E ela aprendeu e até dominava bem os pés a baterem no pedal, ao mesmo tempo que fazia tropelias com as baquetas nas mãos. Plim. Teve uma ideia, sorriu. Saltou da cama num ápice, caiu com os pés dentro das pantufas com cara de coelho e orelhas muito penduradas, foi a correr pegar no par de baquetas que guardava na primeira gaveta da cómoda e pensou: vou bordar com isto uma frase bem bonita. E foi assim.

19/11/09

Apesar do arzinho desolado do cão ["oh, eu queria era roer a perna da mesa, assim não brinco" ou "os gajos são parvos ou quê, já não tenho idade para brincadeiras"], a ideia é original e fashion. Se resulta ou não é que já é outra história. Dependerá dos dentes e do grau de insistência do cachorro. Já para não falar da grossura do pé da mesa...

18/11/09

Hojeestoucompletamenteassim!

17/11/09

Descobri que a minha caixa de comentários é mágica. É só fazer o pedido e a coisa concretiza-se. Também pode ser uma questão de teimosia...

16/11/09

Acabei de tomar uma decisão!

13/11/09

Eu: Então?
Eu: Que é?
Eu: Mas animas-te, ou não?
Eu: Queria tanto, tanto.
Eu: E?
Eu: E nada.
Eu: Como nada?
Eu: É isso, não me apetece nada. Ou nada me apetece.
Eu: Como ela está hoje... Começas com isso outra vez?
Eu: Acordei assim.
Eu: Mas aconteceu alguma coisa?
Eu: Nada.
Eu: Posso fazer alguma coisa?
Eu: Nada.
Eu: Tens noção de que quando estás assim não tenho pachorra para ti?
Eu: A-hã.
Eu: (...)
Eu: E escusas de olhar assim para mim.
Eu: Sabes que mais?
Eu: Diz.
Eu: Vou fumar um cigarro.
Eu: Vou contigo.
A boa notícia do (meu) dia. Diz aqui que o novo álbum chega no início do próximo ano. Gostei da primeira que ouvi.

12/11/09

É uma palavra que uso algumas vezes. Eu disse algumas, não muitas. Quando me sai da boca para fora, quase sempre a faço acompanhar de uma destas duas expressões na cara: ou espanto ou um sorriso de orelha a orelha. Tentem lá comigo: “Ehhhh, tão cromo!” (espanto) “Seu cromo!” (sorriso de orelha a orelha). Percebem? Chamar cromo a alguém é na verdade uma das minhas “ofensas” favoritas. E note-se que eu só “ofendo” as pessoas de quem gosto. Mas na verdade, o que é um cromo? Um cromo é... (pausa) um cromo é... (pausa outra vez) é... (é difícil definir...) é uma pessoa que tem atitudes ou comportamentos, digamos, invulgares? Sim, muito resumidamente acho que é isto. E não é que também eu sou croma? Hoje recebi até um diploma. De aprendiz, é certo, mas já é um bom começo.

Nota: Aquela foi a melhor imagem que encontrei para ficar a condizer (mais ou menos) com esta cromice que escrevi. Haverá também a mesma fragrância no feminino?

06/11/09

Não está visível mas, para o caso da coisa correr mesmo mal, há um botão onde podemos carregar, que liga directamente ao Super-iPhone do Super-iHomem, que vem a voar por entre as nuvens quase à velocidade da luz, pega no avião, põe-no debaixo do braço e deixa-o em terra firme, sem um único arranhão. Para finalizar, basta carregar no botão Ufa! do menu. Isto é magnífico!

02/11/09

Apetecia-me escrever um post invisível.

30/10/09

Dois monitores daqueles de não sei quantas polegadas separam-me da colega que tenho na frente. Durante o dia é comum dizermos umas parvoíces uma à outra, sem quase nunca nos vermos a cara. Hoje ela chegou afónica. De vez em quando ouço-a bichanar qualquer coisa e só percebo que é para mim quando a vejo esbracejar. Penduro-me na cadeira para a esquerda e tento ler-lhe os lábios. Respondo. Mais ao fundo, uma outra pergunta-me: pá, 'tás a falar sozinha?

29/10/09

Quando uma dupla se junta com a ideia fixa de assaltar a primeira casa que lhe aparece à frente, o que faz? Compra uns marcadores pretos no bazar chinês da esquina, porque, imagino eu, não tem dinheiro para comprar uma máscara decente, pinta a cara, assalta a casa, foge e espera que ninguém repare em dois cromos a caminhar pela rua com a cara gatafunhada. Eu acho que dá nas vistas andar pela rua com gatafunhos na cara, e toda a gente sabe que é tramado tentar apagar marcador preto da pele. Sim, foram apanhados, tipo três minutos depois.

28/10/09

O primeiro caso data de 2005, quando uma mulher relatou ao psiquiatra ter sonhos frequentes com o senhor que aparece ali na imagem, embora nunca o tenha visto mais gordo. Numa outra consulta, com o mesmo psiquiatra, um homem reparou na imagem e, assim do nada, revelou também ele ter sonhos com o mesmo homem (esta gente é estranha...). O psiquiatra ficou com a pulga atrás da orelha e decidiu passar a informação aos colegas. Agora parece que há “n” pessoas no mundo inteiro que juram a pés juntos ter sonhado com a cara do tipo, e até há até um site que fala do assunto, com relatos, teorias e o diabo a quatro. Confesso que não perdi muito tempo por lá, porque na verdade nunca sonhei com o sujeito. Eu quando me dá para sonhar com homens que não conheço de lado nenhum, dá-me mais para isto. Ou para isto. Ou até mesmo para isto...

26/10/09

Eu: Queria marcar uma consulta com o Dr. House, por favor!
Ela: A agenda está cheia até Fevereiro de 2012.
Eu: Mas é urgente...
Ela: Todas as consultas marcadas até Fevereiro de 2012 são urgentes...
Eu: Mas o meu caso é dramático, um desafio que vai agradar ao Dr., estou certa disso.
Ela: Está a nascer-lhe uma segunda cabeça em cima do pescoço? Ele só está a aceitar desafios deste género.
Eu: Pior... Muito pior. A cabeça já nasceu e pensa exactamente como aquela que já existia antes.
Ela: Nesse caso, experimente passar hoje no Fox, às 21.30.
Eu: Lá estarei, obrigada.

22/10/09

Este Banksy é qualquer coisa de genial.

20/10/09

eu: afinal, ele veio
(nha, nha, nha)
ele: ele quem?
o sol
eu: esse tipo mesmo
ele: o raio do gajo
devia era continuar a chover. inundações nas estradas
trovoada
eu: e depois não queres deprimir
com essa mentalidadezinha
ele: ahahahah
eu: :)
ele: quero o tempo a reflectir o meu estado de espírito
eu: ahahah
que frase filosófica
posso postá-la?
ele: podes
sem copyright e tudo
eu: by RR
não?
ele: ficaria todo babado
...
não estás a postar agora, pois não?

19/10/09


Vale a pena ganhar estes 3.24 minutos (não disse perder, disse ganhar).

16/10/09


Olhando para este deslumbrante sapato feminino, fico com a sensação de que o senhor que o desenhou fê-lo a pensar em todas as mulheres que continuam a acreditar, qual Cinderela, que o príncipe encantado anda algures por aí. Na verdade, o conceito leva-nos a crer que não existe apenas um príncipe, mas sim dois. Que mulher aguentaria dar uma corrida para apanhar o autocarro sem deixar o par (de sapatos) para trás? Por outro lado, depois de descobrir que o autor da dita peça, Julian Hakes, é arquitecto de profissão, não quero nem pensar na forma como idealiza os alicerces do que quer que seja.

15/10/09

Estou fartinha de pessoinhas que acham que são as mais inteligentezinhas e espertinhas e engraçadinhas e que sabem tudinho e que são capazes deste mundinho e do outro (outrinho não gosto). Se eu fosse fã de abaixo-assinados era já pôr isto a mexer no hi5, no facebook, no twitter. E ainda um vídeo no youtube.

09/10/09

Abri a janela de comentários de um blog para deixar o meu melhor ahahah e percebi que aquilo estava sujeito a aprovação. Qual é a graça de alguém aprovar um ahahah? A gargalhada perde toda a espontaneidade, bolas.

08/10/09

O que eu tenho em comum com bonecos verdes, carecas, com dois buracos a fazer de olhos e um rasgão no sítio da boca.

06/10/09

Abro a sapateira e olho-as enfileiradas. Dormem a sono solto e quase sinto pena de despertá-las. Psst, acordem. As primeiras a abrir o olho são as pretas. Mexem-se e acabam por dar um toque nas castanhas, que acordam em sobressalto. As cinzentas esticam os atacadores como se estivessem a espreguiçar-se. Que foi?, perguntam estas últimas. Chegou a chuva, digo eu, vão-se preparando para sair daí. Já hibernaram o suficiente e agora é a vez das sandálias ocuparem o vosso espaço. Já?, dizem as pretas, com o ar mais aborrecido do mundo. As castanhas entusiasmam-se. Boa, estamos mesmo com vontade de arejar, ver pedras da calçada... E temos saudades dos teus pés, dizem algo timidamente. As pretas voltam a fechar os olhos, viram-se para o lado e resmungam: veste algo a condizer com as castanhas. Nós queremos mais uns dias de descanso. Há botas que têm cá uma lata...

30/09/09

Deixou cair a fita amarela aos pés, ajeitou o vestido, os cabelos, perfumou-se, pôs um pé na caixa, depois o outro. Enroscou-se no algodão como se fosse uma boneca de porcelana. Fechou os olhos e concentrou-se. Do lado de fora, a fita amarela ganhou vida, serpenteou e envolveu-se na caixa. Só mais um esforço, pensou ela, só falta dar o laço. E a fita amarela formou um laço e deixou cair as pontas soltas. “Cuidado, frágil”, lia-se.

15/09/09

Já não encontro palavras para deixar aqui como acontecia antes. Podia até dar-se o caso de andar a usá-las todas noutro sítio e de não ter de sobra para isto. Mas não, pensei e acho que não ando por aí a desperdiçar as minhas palavras. E se o stock das ditas é ilimitado, que é, mesmo que as desperdiçasse tinha sempre muitas para escrever... Isto leva-me a crer que devo ter uma fuga algures. Agora até olhei para o chão, não fosse ter deixado um carreirinho de palavras atrás de mim... Vejo ali qualquer coisa, mas acho que são formigas. Oh sou tão doce!

13/08/09

Corpos espalhados pelo chão. Alguns quase entrelaçados, e não é porque as noites estejam frias. Adormeceram assim mesmo, de cansaço, onde estavam. Até aqueles que tinham trocado um beijo mesmo antes de caírem no sono profundo, ficaram de lábios colados. A música ainda toca nas colunas, qualquer coisa que não sei o que é. Suspiro, encontro espaço entre dois desconhecidos no sofá, cotovelos cravados nas pernas, mãos a segurar o queixo. Mesmo ao lado do meu pé direito jaz uma garrafa de gin tónico. Dou-lhe um pontapé ao de leve e vejo-a rebolar. Alguém bate com os nós dos dedos na porta da rua. Está encostada e digo “entre”. Ainda venho a tempo da festa-surpresa?, pergunta ele.

25/06/09

(Shiu, tudo calado! E ninguém acende a luz até eu dizer... Vamos fazer uma festa surpresa. Ei, de quem é esta mão?)

03/06/09

Acho que precisei dar-me descanso de ti e não podes levar a mal. Sabes que sou assim, de vez em quando preciso fazer uma pausa, mesmo sem o Kitkat. Confesso que não cheguei a sentir saudades, até agora. Hoje apeteceu-me mesmo muito escrever o teu nome ali e admito que já nem me lembrava ao certo se os traços que te separam embicosdepés eram ou não underscore... Vá lá, não faças esse ar desolado, no fundo, no fundo volto sempre para ti e isso há-de querer dizer alguma coisa. Hum? Não ouvi, fala um bocadinho mais alto. Ah, que tropelias andei a fazer durante a ausência? As do costume, nada que te (e me) comprometa. Dá cá então um abracinho apertado.

03/04/09

É como se a janela estivesse escancarada. Ela entra, bzz, bzz, bzz, mesmo nos meus ouvidos. Tenho vontade de lhe mandar uma sapa, mas depois penso que é melhor não. Ela sai, dois minutos. Entra, bzz, bzz, bzz. Eu, que tento desesperadamente concentrar-me no que estou a fazer, ponho os dedos em stand by. Respiro fundo, acho até que fecho os olhos com força. Penso em meter os auscultadores e subir o volume ao máximo. Mais três bzz's daqueles e meto mesmo. Quero lá saber que me acusem de ser mal educada. Já não suporto esta tipa a buzinar-me aos ouvidos. Irra! Se eu vos der a morada, vêm buscá-la, por favor?

P.S. E até a favoreci no desenho, juro!

31/03/09



Já não basta às criancinhas terem de andar meses a fio a tentar compreender o bilu, bilu, pitupi, pitupu dos adultos, ainda inventam estas coisas verdadeiramente ridículas. Depois queixam-se de que os miúdos cospem a papa, crescem e tornam-se quase suicidas ao volante dos triciclos, aplicam-se na arte do pontapé nas canelas... Consigo entender a sede de vingança deles. Sinceramente, consigo.

Desfile de outros modelos verdadeiramente ridículos, aqui.

20/03/09

me: bzzzzzzzz
(hoje vesti o fato da Abelha Maia, para comemorar a chegada da Primavera amanhã)
He: ai... estou ofuscado com tanto amarelo
me: (batendo as asas)
(apontando o ferrão)
(à tua testa, claro)
também me sinto sexy neste amarelo ofuscante
He: acenando com um pote de mel... hmmm, tão bomm
me: ahaha
(tentando resistir ao pote de mel, ainda atenta ao alvo inicial)
He: tirando um ramo de flores de trás das costas
(isto deve resultar)
me: é o quê?
He: não sei. estás a ver aquele canteiro ali fora que tinha flores?
me: o do vaso verde (da cor do Sporting)?
[fogo, nem devia falar nisto...]
He: (oh nem cheguei a gozar contigo)
me: (afiando o ferrão)
He: sim, o verde, de 7-up
(hehehe)
me: sim... sei qual é
He: e o laranja de 5-à-sec
me: estás rodeado de flores, é isso?
He: bem protegido
nenhuma abelha consegue resistir
me: os teus colegas sabem que lhes chamas flores?
He: nenhuma irá chegar até mim
:P
me: nenhuma colega?
clarrrrroooo
He: opá!
me: ahaha
1-0 (só assim para terminar o assunto)

17/03/09

Ainda estou aqui sem saber se devo tremer de medo, chorar de desgosto, abrir aquela foto zipada e ficar com um vírus no computador ou, simplesmente, escrever um post de quatro linhas sobre o tema. Pronto, que se lixe, escrevo o post de quatro linhas.

13/03/09

Pff, isto hoje está BRG. O mal só se remedeia com uma bela DST. E pensam vocês: WTF quer ela dizer com isto?

10/03/09

Nem todos os olhos nos dizem tudo de mão beijada. Por mim, gosto dos quase indecifráveis, quase impossíveis de ler. Dos pausados, dos que parecem pestanejar em câmara lenta, dos que nos deixam em suspenso sem saber se aquele olhar quer dizer sim, não, talvez ou nem por isso. Gosto dos olhos que nos obrigam a espreitar lá para dentro e nos deixam sem fôlego. Até falarem. É como os sorrisos. Os mais fáceis são simpáticos. Aqueles que estão sempre lá desenhados. Mas eu fico presa nos que explodem nas bocas sizudas, assim sem mais nem menos. Esses são muito mais reconfortantes, quentes. E por falar em quentes, lembrei-me das mãos. As minhas estão sempre frias e gesticulam para lá e para cá. Imagino que não é fácil aos outros tentar observá-las. Eu gosto de ver umas mãos quietas por uns momentos. Gosto, por exemplo, de ver uma mão a segurar um queixo, não para poder ler-lhe as linhas, porque não sei, mas para poder olhá-la. Hoje deu-me para isto. Na volta amanhã falo de pés... ou de qualquer outra parte do corpo.

02/03/09

Quando me sinto assim, endiabrada até aos ossos, temo pelos outros. Temo que se sintam possuídos pelo desespero de me quererem espancar e não poderem. Porque nestes dias em que me sinto assim, com um comportamento capaz de acabar com a paciência a um santo, e me ameaçam, digo logo que sei de cor o telefone da APAV. 21 888 4732. E este post, sim, faz serviço público.

26/02/09

19/02/09

A partir de hoje, regras novas cá na casa. Quem entra deixa os sapatos à porta. Até aparecer o tapete que roubaram ali da entrada, vai ser assim. E não há cá mas nem meio mas.

(estou a precisar de alinhar a minha autoridade e na Precision ainda não fazem esse tipo de serviço)

17/02/09

Qual é a probabilidade de as pessoas com quem vou ter de partilhar a sala de trabalho até ao final do dia estarem todas com um humor de cão?

13/02/09

Era uma vez dois rapazes, ambos com nome próprio começado pela letra B, o Benny e o Björn, e duas raparigas, ambas com o nome próprio começado por A, a Agnetha e a Anni. Quando as vidas dos quatro se cruzaram, achando eles que eram donos de uma voz bem afinada (e neste tema as opiniões dividem-se), resolveram formar uma banda. A primeira coisa que fizeram depois de tomada a decisão, foi sentarem-se em torno de uma fogueira para se aquecerem e para decidirem que nome dar ao grupo: B+B+A+A, não. A+A+B+B, também não. A+B+A+B, hmm, não. A+B+B+A, boa!, fica esse. Palpita-me que já sabem o resto da história de cor. Se não souberem, peçam que eu mando por e-mail (o documento tem perto de 13958 páginas). Seja como for, os A+B+B+A ressuscitaram. Eles ressuscitaram e eu sinto vontade de suicidar-me sempre que os ouço a gritar pela Mamma Mia. Valha-nos as fotos que se encontram por aí, que nos fazem rebolar a rir quando nos preparamos para cortar os pulsos.

09/02/09

Hoje sinto-me particularmente inspirada. Tão certo como dois mais dois serem cinco.

29/01/09

Este é um post com estilo. E caro. Basta reparar na etiqueta...

Com dedicatória

28/01/09

Eu: (cantando) Give me a reason, send me a postcard, tell me a story...
Ela: Que é isso que estás a cantar?
Eu: Queres que eu ponha a tocar para ouvires?
Ela: Quero!
Eu: Gostas?
Ela: É giro!

(mais tarde)

Eu: (cantando) Give me a reason, send me a postcard, tell me a story, why are you so far...
Ela: ...
Eu: (cantando) ... I'm crumming for nothing...
Ela: ...

(mais tarde)

Eu: Uuuahhhuuuu... Ahhhhh Sleep for days...
Ela: Tens noção que ainda não te calaste com isso, não tens?
Eu: Desculpa...


(mais tarde)

Eu: uaaahuuuu...
Ela: Fogo... p-l-e-a-s-e!
Eu: Ok, preciso de um exorcista musical.
Ela: Eu ofereço a água benta.

E vocês? Querem ficar o resto do dia a cantar esta música? Querem? Cliquem aqui.

(Não sei postar vídeos, mas gostava. Dizem-me que é coisa para durar três horas. E parece que o manual de instruções é coisa para ter 500 páginas. Enfim, desisto)

27/01/09

Algum de vocês é taxista ou tem um amigo taxista ou... ou está a pensar fazer-se passar por taxista? O resto da informação, ementa e tudo mais, está aqui.

23/01/09

Nunca sujei as mãos a trocar um pneu e agora sei porquê. Devo ter ficado com este ar desolado e alguém decidiu salvar-me (duas vezes).

Não resisti roubar a imagem daqui.

20/01/09

O Dexter vai voltar e eu, eu completamente viciada na série (a este ponto só me aconteceu com Sete Palmos de Terra), fiquei com um sorriso de orelha a orelha. Eu, sim eu, a vê-lo a ele de serra eléctrica na mão, a estraçalhar corpos, ele sem dó nem piedade, eu a encolher-me no sofá, ele a safar-se sempre, eu a fechar os olhos e a espreitar depois por um olho semi-aberto, ele a ser quase apanhado, eu sempre a torcer por ele... E eu agora a lembrar-me: Que merda, eu não tenho TV Cabo.

Só um à parte

Estou em crer que é isto que anda a deixar-me lamechas...

19/01/09

Aviso

Só volto aqui quando me passar esta vontade incontrolável de escrever coisas verdadeiramente lamechas.

06/01/09

Ela: Bom dia. Toma...
Eu: Que é isto? (olhando para um enorme pedaço de abóbora envolvido em papel transparente)
Ela: Este ano o Halloween chega mais cedo.
Eu: Hã?
Ela: Deram-me uma abóbora gigante no Natal. Que queres que faça com aquilo tudo?
Colega do fundo: Oh, tão querida... a oferecer abóbora.

(e ela distribui por todas as secretárias um pedaço igual de abóbora)

...

(entretanto, chega a minha colega da frente)

Colega da frente: Bom dia. Ah... que é isto?
Eu: Um pedaço de abóbora?
Colega da frente: Sim... mas é de quem?
Eu: Da boss para ti. Tenho um igual.
Colega do fundo: Eu também tenho um, vês?
Colega da frente: Mas o que é que eu vou fazer com isto?
Eu: Sopa...
Colega da frente: Oh, para isso prefiro fazer uns sonhos...
Eu: ...

(uns minutos depois...)

Colega da frente: O que vais fazer com a tua?
Eu: (preparando-me para ir tomar café e fumar um cigarro) Olha, vou acompanhá-la com o café. (e arranco para a cozinha com o pedaço de abóbora na mão)
Colega da frente: (para o geral) Olha, esta de vez em quando passa-se...

05/01/09

Montra de brinquedos










Eu sei o que estão a pensar. Mas isto passa.

02/01/09

Faça o seu próprio calendário

Material necessário:
1 computador
1 impressora
1 folha de papel A4
1 cartolina
Tesoura
Cola

Instruções:
Comece por fazer download do calendário para o seu PC. De seguida, imprima numa folha de papel A4. Recorte (pelo picotado imaginário) e cole na cartolina. A partir daqui, dê asas à imaginação. Arme-se dos lápis de cor ou das canetas de feltro e... sei lá, pinte. Pode emoldurá-lo para pendurar na parede ou fazer-lhe uns pezinhos para deixá-lo de pé na secretária. Ou então também pode simplesmente deixá-lo como está. É como quiser. Aproveite e conte os feriados do novo ano, marque as férias e assinale os aniversários mais importantes. Eu, por exemplo, reparo agora que este ano vou apagar as velas a um sábado.


Desde há muito tempo é a primeira vez que me acontece ter à mão um calendário do novo ano, ao segundo dia do mês de Janeiro. E como gosto de partilhar...