29/12/09

Não, não acredito em coincidências. Acredito no que tem de ser. Acredito que às vezes a luzinha parece estar fundida, ou funde mesmo. Acredito que não há ninguém que possa substituí-la por nós. É isso. A luzinha, aquela tal, temos de ser nós próprios a substituir. É armar o escadote, trepar os degraus um a um, esticar o braço e já está. Lá está a luzinha a piscar outra vez. Depois, já podemos voltar a descer o escadote com toda a segurança, sem medo que o chão que vamos pisar nos fuja. Nem há sequer que pôr um pé a medo no chão. É saltar do último degrau com os pés juntos. Eu estou assim como o cursor do rato enquanto espera que alguma palavra seja escrita. Estou a piscar. Outra vez.

6 comentários:

Martim disse...

E usamos uma lâmpada igual? E não funde outra vez? Ou uma diferente? Se calhar não serve no caixilho....

AP disse...

O meu pensamento coincide com o teu. Eu também não acredito em coincidências...

Tempus_Fugit disse...

Eu sou mais céptico. Acredito que há coincidências, apesar de nem todas o serem.

E não gosto nada de luzes que piscam... Gosta das que iluminam, constantes, sem aquela neurose. Mas a metáfora está muito bem...

Jorge disse...

Por esta altura do ano tudo pisca, e tu segues esse cursor como os que seguem estrelas, só que te perdes a meio.

Capitão Merda disse...

Bebeste...

;)

Anónimo disse...

etou a ver que fcaste colada ao cursor...