"Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso."
Eugénio de Andrade
E depois venham cá dizer-me que a beleza das palavras simples não é ainda mais bela...
07/05/08
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9 comentários:
linda como o sol num dia de verão! (não dá para olhar de frente) :D
Andas pôr sal na língua...
Este dia tão cinzento e tanta beleza arredor! Está bem, levo-te de mota com ou sem sandálias violetas.
Pois é, mas é tão difícil...
é sempre um sorriso... é sempre um sorriso que me desarma na fúria, que me acalma a insónia, que me serena e ensina um outro gesto ao sorrir. é sempre um sorriso delicioso que me surge na face, perante a simplicidade das palavras de Eugénio de Andrade.
Um *
Até parece fácil escrever assim, não é?
O poema é de jeito a fazer-nos sorrir... :)
Eugénio tem, como Sophia e, por vezes, Torga, a simplicidade do sol, da terra e do mar.
Sem dúvida, palavras simples e belas.
Olhó sortudo do sorriso!
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