30/07/08

Ando a sofrer de preguicite aguda. Só não sei se é de origem viral ou bacteriológica.

24/07/08

Ainda a propósito da minha dor no pescoço, que dura e dura e dura, eis um excerto de uma educativa conversa telefónica:

Eu (no meu francês péssimo): Alô, ça va?
Ele (no seu francês perfeito): Oui, ça va. Et toi?
Eu (tentando queixar-me no meu francês péssimo): Va mais ou menos. J'ai un... hmmmm, tenho uma dorr terrible no pescoço...
Ele (no seu português um bocadinho acima de péssimo): Ahhh, doi-te o cu! (e ri-se)
Eu (no meu português perfeito): És sempre a mesma coisa tu.
Ele (a tentar o seu melhor português): Eu???? Tu é que és sempre a mesma coisa, sabes muito bem de que cu falo...
Eu (ainda no meu português perfeito): Só pensas nisso! Cus, mamas... que raio de gajo!
Ele (ainda a tentar o seu melhor português): Eh pá, tu sabes que eu até a comerrr bolos penso em sexo!

Enfim...

23/07/08

Há quem se queixe dos preços de tudo e mais alguma coisa, dos chefes prepotentes, dos colegas filhos da mãe, dos maridos e namorados indiferentes, dos vizinhos barulhentos, dos maldispostos no geral, dos demasiado bem-dispostos no geral, dos telefonemas a anunciar as promoções da TV Cabo, das praias repletas de gente, dos buracos nas estradas, das injustiças no mundo. Eu hoje queixo-me de uma valente dor no pescoço. E trocava esta queixa por todas as outras. Pronto, está bem, admito, às vezes sou uma exagerada de primeira.

21/07/08

Agora que a secretária está minimamente apresentável, já posso dizer que sou uma mulher de sorte. Em relação ao trabalho, sim, e em relação àquela classe de machos que inclui velhos babosos, trolhas nojentos, homens javardolas no geral. E digo isto depois de ler este post. Não, felizmente nunca os meus ouvidinhos escutaram tal coisa. Um “boa” entre dentes até já cheguei a ouvir, admito, mas isso não é suficiente para... para ter vontade de aplicar uma valente bofetada ao javardo. Normalmente, as escassas “ofensas” passam por um “oláaaaa”, “princesa”, “hummm”, “gkhkhgjbmvbmlkdgh” (coisas imperceptíveis não podem ser tidas como ordinárias). Há uns dias, ia eu a caminho da praia, passa um deslavado por mim e diz “ai, flor, se eu pudesse ia contigo para a praia” (ainda me passou pela cabeça que fosses tu, Violeto. Aquele “ai, flor...”). E uma pessoa diz o quê quando ouve isto? Um “está bem abelha!”, “sim, vai sonhando”? Não diz! E é por isso que me considero uma mulher de sorte no que toca a essa classe de homens. Ou isso ou és um grande traste, pensam vocês.

P.S. E pensando bem, da outra classe de homens também não me posso queixar.
A minha secretária estava irreconhecível quando cheguei hoje de manhã. Afastados os envelopes, as pastas e mais não sei o quê, consegui finalmente vislumbrar o teclado. Peguei no rato e usei-o para abrir um ícone que diz "mail". Não sei se vos diga se vos conte. Enfim, é isto o regresso.

04/07/08


owwwWEEEEE!!!!!

(não, não vale a pena perguntarem o que se passa comigo)

02/07/08

Interrompo as minhas férias (mentira) para fazer um reparo a estes dois comentários que recebi ao post anterior. Não tenho quaisquer pretensões a cowgirl, sou incapaz de me sentar em cima de um cavalo, abomino filmes de cowboys, e sinto-me profundamente magoada (e sobe o tom de dramatismo) pelo facto de, pelo menos duas pessoas, não terem feito um esforço para compreender o meu grito de felicidade. Se eu disser HIC HIC HUCRRA, compreendem-me melhor? (Chamo a atenção para o facto de estar neste momento com uma terrível crise de soluços).