
31/03/08

27/03/08
25/03/08
O despertador diz-me que está na hora de abrir o olho. Ponho um pé de fora, depois o outro. Uma das pantufas finta-me e esconde-se debaixo da cama. Tramo a gaja e sigo o meu caminho. Vou espreitar à janela com um dos pés descalços. O tempo faz caretas e isso, arghh, irrita-me. Mais do que o toque do despertador, mais do que a pantufa chica-esperta (mal sabe ela que vai ficar debaixo da cama sem ver a luz do dia). Entro na banheira e não acerto com a temperatura da água, ora muito quente, ora muito fria. Acabou o banho, volto ao quarto e abro o armário. Não sei o que vestir, mas acabo vestida. Engulo o pequeno-almoço e saio apressada. Hoje venho de pé no comboio e a pontinha de mau humor não sabe se vai se fica. Ainda nesta indecisão chegamos, eu e a pontinha de mau humor, à estação de metro. É então que o caldo entorna. Suporto a malvadez do despertador, que me acorda na melhor parte do sono, tolero a indisciplina da pantufa, aprendi a lidar com a minha falta de jeito para controlar a torneira da água, já me habituei às indecisões quanto ao que vestir, sou mulher e estamos naquela altura do ano (não confundir com aquela altura do mês). Levo tudo isto com uma descontracção razoável. O que me deixa com aquela cara número trinta e três são as cancelas do metro quando teimam em não abrir e me obrigam a voltar ao fim da fila ao lado, e da fila ao lado e da fila ao lado. Ainda me hei-de vingar daquelas grandes prostitutas. E não venham cá queixar-se do meu mau feitio.
24/03/08
19/03/08
Sobre as seis insignificâncias, seja feita a sua vontade: só sei escrever com a mão esquerda (também eu tenho aquela maneira esquisita de escrever), deixo sempre o fundo de todas as bebidas que tomo em chávena (chamo-lhe o fundo do desperdício), sei de cor o nome completo do meu primeiro amor platónico (eu ainda brincava com bonecas, ele andava aos pontapés nas canelas dos outros putos), vivo no terceiro direito e costumo descer todos os dias pelo corrimão das escadas até ao rés-do-chão (ninguém me disse que não é permitido mentir na revelação das 6 insignificâncias), as plantas em casa morrem-me (porque não as rego ou porque as rego demais, vá-se lá saber), gosto de inventar diminutivos para os nomes dos meus amigos (alguns são estranhos. Alguns diminutivos e alguns amigos). Feito!
10/03/08
os dedos informam que, por motivos que lhes são alheios, a responsável pelo blogue não está em condições de postar nada de jeito hoje (hoje, pfff…). Pelo facto, as nossas desculpas. Não prometemos que a ausência seja breve. Aliás, não prometemos nada. Mais do que não prometermos nada, hoje sentimo-nos verdadeiramente donos do nosso nariz. Psst, polegar, temos nariz, certo? Não, anelar, o que tens às vezes é anel, nariz não tens. Estúpido! Pronto, reformulo: sentimo-nos verdadeiramente livres para escrever o que nos der na gana. Y que ganas tengo hoy! Polegar, entendes castelhano? Olha, anelar, pegando numa expressão que a Maria de Medeiros utilizou, há algum tempo, num muy conocido filme português: vai à merda!
06/03/08
Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
(para ouvir, é aqui)
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia
Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo
Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo
Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma
(para ouvir, é aqui)
05/03/08
04/03/08
parece que usar frequentemente sapatos de salto alto pode melhorar o desempenho sexual das mulheres. Não sou eu que digo, vem aqui escrito preto no branco. Parece que tem tudo a ver com o facto de o pavimento pélvico ser exercitado quando nos fazemos deslocar em cima deles (dos saltos, bem entendido). Para curar estes males, o senhor doutor pode passar a receitar uma caminhada em cima de uns belos pares de saltos, três vezes ao dia, de 15 em 15 dias. Mais ou menos isto.
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