30/04/08

O senhor professor, ups, I-blog-your-pardon, o Carlos Lopes desafiou-me e, como se não bastasse, ainda impõe prazos (tss, tss). Antes que ele se arme da régua, o melhor é responder já.

Um disco: Antony And The Johnsons. I Am A Bird Now. Porque o Antony é “A” voz e não me canso nunca de ouvi-lo.

Um livro: O velho e o Mar, de Ernest Hemingway. Porque foi o livro que deu uma vitória à minha mãe: “Foste apanhada! Vês? Também choras a ler livros!”. Tive de dar o braço a torcer, o que nem sempre é fácil para mim. Chamem-me lamechas, vá...

Um filme: O fabuloso destino de Amélie Poulin. Foi o primeiro que me ocorreu, é um filme entre tantos. É um bom filme.

E vou quebrar a corrente, para não dizer as regras, e não vou passar o desafio. Pronto.

29/04/08

Peguei no comando, emudeci a televisão, pus o ouvido à escuta. Parecia-me ter ouvido um ruído lá fora. Será ela? Apaguei a luz. A porta abriu-se devagarinho e pressenti-a entrar em bicos-de-pés (isto é genético). Hmm, esperas poder escapolir-te para o quarto sem dar explicações, pensei. Quando lhe vi a sombra, clic, acendi a luz. Encarou-me com uma expressão de espanto, olhos a piscar na claridade, mas logo se recompôs. Onde andaste?, perguntei (perguntei num tom autoritário, admito). Precisava de espaço, disse ela com má cara (num tom ainda mais autoritário que o meu tom autoritário). Antes sequer de me dar tempo para responder, acrescentou: estou cansada, amanhã logo falamos sobre o assunto. Amanhã ou outro dia qualquer. A minha inspiração voltou, mas estamos amuadas uma com a outra.

28/04/08

Parvar

É coisa para fazer na primeira pessoa do plural. Falta-me a companhia certa.
Hoje, a ponta do meu nariz pendurada ali no canto superior direito deste post, permitia-me escrever um conto erótico. Erótico, pornográfico ou extremamente violento. Enfim, alguma coisa que exija a bolinha vermelha.

24/04/08

Palpita-me que vai fazer sol no fim-de-semana.
Palpita-me que vou à praia dar um mergulho.
Palpita-me que vou comer um belo peixe grelhado num restaurante à beira-mar.
Palpita-me que vou pôr a leitura em dia durante estes próximos dias.
Palpita-me também que vou dormir, dormir, dormir.
Palpita-me que vou apanhar um trânsito do caraças para voltar para casa no domingo.
Enfim, estou cheia de palpitações, mas não é por isso que deixo de desejar um bom fim-de-semana, daqueles que valem por três (dias).
Há uns dias ouvi uma história curiosa nas notícias. Um inglês, desesperado por encontrar alguém disposto a ser “companheiro de copos” do pai, pôs um anúncio no jornal em busca de candidatos. Uma vez que o senhor (o filho) estava disposto a pagar sete libras à hora, mais despesas (imagino que se estivesse a referir aos “baldes” de cerveja), as respostas não se fizeram esperar. Hoje, casualmente, tropecei na notícia que conta o desfecho da história. Parece que o avôzinho (na foto) já arranjou companhia e vive agora mais feliz. Assim sendo, um brinde!

23/04/08

Alerta

Desapareceu já faz mais de 24 horas. Se alguém vir a minha inspiração por aí, que diga qualquer coisa. Escusado será dizer, dão-se alvíssaras.

21/04/08

Uma dúzia de palavras frescas, pontuação qb, uma pitada de ironia, duas colheres de sentido crítico e uma mão cheia de nonsense. Descasque as palavras e retire-lhes o caroço. Vá acrescentando a pontuação, pouco a pouco. Envolva bem. Acrescente a ironia e deixe repousar uns minutos. À parte, junte o sentido crítico e o nonsense, bata até conseguir uma mistura homogénea e adicione ao preparado anterior. Sirva quente ou frio, conforme desejar.

Há palavras que são para comer como a mais gulosa das sobremesas. Schlep. Lambo-me enquanto penso que hoje decididamente não é um bom dia para me pôr em cima da balança.

18/04/08

A colega da frente olha-me de forma estranha quando me ouve praguejar contra o computador. Já eu acho estranho que as únicas palavras que lhe ouço sejam bom dia e até amanhã, ditas como se estivesse a praguejar.
Uma espécie de pedras caem do céu às 10:45.

17/04/08

Já está aprovada a nova lei do divórcio e parece que se tornou mais fácil (ou não) desfazer o nó. Agora só falta alguém lembrar-se de promover por cá um “passatempo” como este. Os participantes só precisam de dizer em cem palavras as razões pelas quais querem divorciar-se. O mais convincente tem as despesas legais pagas e ainda ganha uma festa comemorativa, com um bolo de três andares e miúdas à mistura. Isto para não falar na PS3 e no plasma… Hilariante!

16/04/08

O meu cão dá a pata quando lhe peço "dá a pata", senta-se quando lhe ordeno "senta", desata a correr atrás do gato quando lhe digo "olha o gato". Treiná-lo para fazer isto (em meu nome) é o próximo passo. Tenho até 26 de Maio. Pouco tempo, mas eu sou paciente e ele muito esperto.

15/04/08

Sinto-me efervescente. Um banho de imersão é o suficiente para acabar comigo.

14/04/08

˙ɐpnɾɐ ɐ ɐɔıɟ ınbɐ 'ouıd o ɹǝzɐɟ ɯǝqɐs oãu ǝnb sǝlǝnbɐ ɐɹɐd

˙nǝ ǝnb op ɹoıd ɐpuıɐ ɐɾǝs ɯǝnb áɥ sɐɯ ˙ǝɔǝʇuoɔɐ ǝnb oʇsı ǝɹdɯǝs ǝsɐnb é oãɯ ɐu ɐdɐɯ ɯn oɥuǝʇ opuɐnb ǝnb oʇıɯpɐ 'oãçɐʇuǝıɹo ǝp opıʇuǝs oɯısséd nǝɯ o oʇıɯpɐ

09/04/08



















Na Venezuela, considera-se que Baywatch é mais instrutivo para crianças e adolescentes do que The Simpsons (ou isso ou o senhor Hugo Chávez tem uma fixação por gajas de mamas grandes).

P.S. E a Marge não fica tão sexy de biquíni?

08/04/08

Uma: Estás a ver aquela que ali vem?
A outra: É minha, é minha!
Uma: Não, eu vi primeiro!
A outra: Mas tu tens fraca pontaria. Vais ficar estatelada no chão.
Uma: E tu dás demasiado nas vistas. Fazes piruetas e gritas durante o salto. Ela vai topar-te à distância.
A outra: Vamos fazer um trato!
Uma: Um trato? Não sei se confie em ti...
A outra: Damos as mãos e saltamos juntas.
Uma: Feito! Contas tu?
A outra: Conto eu. Dá cá a mão. 1, 2, 3... Agora.

E muito provavelmente foi isto que antecedeu à queda de uma gota gigante em cima da minha cabeça.

07/04/08

Ando com estes rapazes no ouvido (o pescoço está a salvo, espero eu) e li aqui que vêm cá. É nestas alturas que fico com pena de não viver no Norte...

04/04/08

Gosto de entrar numa gelataria e dar de caras com uma montra infindável de sabores diferentes. Morango, doce de leite, manga, chocolate, baunilha, doce de leite, nata, chocolate, menta, doce de leite, limão, chocolate… Por esta altura já devem ter percebido quais são os sabores que acabam em cima do cone (não gosto de copos, gosto de cones para me deliciar com aquele crrac crrrac da bolacha). Ou seja, apesar da infindável montra que se me oferece, acabo por cair sempre nas mesmas tentações. E isto para dizer que me acontece exactamente o mesmo em relação aos blogues. Nos últimos dias, já me cruzei por aí com vários textos sobre a utilização que se lhes dá. Uns dizem que muito se escreve e muito pouco se diz, outros dizem que nada se escreve e muito se diz, uns criticam os erros, outros a ausência deles. Acabo por chegar à conclusão de que faço aqui o mesmo que faço quando entro na gelataria. Gosto de ter sabores por onde escolher, mas acabo por preferir sempre os mesmos. Neste caso, o chocolate pode ser o equivalente àquilo que eu considero “sentido de humor inteligente” e o doce de leite pode ser o equivalente àquilo que eu considero “parvoíce desmedida”. Por vezes, quando me sinto especialmente gulosa, lá peço um “topping” para o meu gelado (é topping que se diz?), um chantilly ou um caramelo derretido, que pode ser o equivalente a tudo o resto que leio e que pode ser muito, mas mesmo muito variável. Depende dos meus apetites. E agora que já vos comparei ao chocolate e ao doce de leite e ao chantilly e ao caramelo derretido, retiro-me. Tenham um bom fim-de-semana e façam o que vos der na telha, que eu vou fazer o mesmo.

01/04/08

O que se sente ao fazer sexo, como preparar-se para fazer sexo, como lidar com a ejaculação precoce, como limpar correctamente “as partes” antes e depois de fazer sexo, as melhores posições para a primeira vez, etc, etc, etc. Fiquem sabendo que há quem dê resposta a todas estas dúvidas, via e-mail. Trata-se de um eCourse, ainda por cima FREE, para gente na casa dos 20, 30 anos que anda, na minha modesta opinião, a ver passar comboios. E para provar que esta não é a minha mentira do dia, tcharan, aqui está.